VenezaSe Veneza já é sempre um museu ao ar livre, até o dia 22 de novembro a cidade italiana pode ser considerada a capital mundial da arte. Até esta data estará aberta ao público a 53ª edição da mais tradicional das bienais do planeta (www.labiennale.org), que foi inaugurada em 1895. Em Veneza, a Bienal ocupa dois grandes espaços: os Giardini (jardins) e o Arsenale. No primeiro concentram-se os tradicionais pavilhões nacionais, entre os quais o do Brasil. Nesses pavilhões, cada país exibe os artistas que escolhe para representá-lo. No caso brasileiro, dois nomes vindos de fora do eixo Rio-São Paulo foram eleitos pelo curador Ivo Mesquita -o fotógrafo paraense Luiz Braga e o pintor alagoano Delson Uchôa. Ainda que nos Giardini também esteja um pavilhão geral, com trabalhos escolhidos pelos organizadores da mostra, a grande área ocupada pela curadoria da Bienal (a cargo do sueco Daniel Birnbaum) é o Arsenale, um grande galpão que foi, como indica o nome, um arsenal militar em outros tempos.

Há muita coisa interessante para ser vista nos Giardini e no Arsenale. Para quem pode demorar-se, o ideal é destinar pelo menos um dia para cada um desses locais -além de outros para visitar os muitos eventos paralelos que orbitam a Bienal.

Fonte: Folha Online